Cebimários

CEBIMário: Modelos Biológicos e Bioprospecção

Local: Canal do CEBIMar no YouTube, link: https://youtu.be/gHrZqZzbhSM

Palestrante: Federico Brown (IB-USP) e Letícia Costa-Lotufo (ICB-USP)

Mediadores: Max Maronna e Kátia Cristina Cruz Capel

Organizador: Juan Pablo Quimbayo (CEBIMar/USP)

Palestra 1 - Federico Brown
Modelos biológicos marinhos para estudos experimentais em biologia evolutiva do desenvolvimento.
Durante minha apresentação, destacarei algumas características de espécies comumente usadas em pesquisas de laboratório e revisarei brevemente o conceito de organismo/espécie modelo. A seguir, destacarei algumas espécies marinhas atualmente em uso por laboratórios no mundo e no Brasil, e mencionarei brevemente alguns tópicos de pesquisa em andamento e questões abordadas nesses organismos. Por fim, apresentarei uma visão geral da pesquisa em meu laboratório utilizando organismos marinhos para pesquisas em biologia do desenvolvimento, por exemplo, planárias para estudar células-tronco e habilidades regenerativas, lebres-do-mar para estudar variações nos padrões de clivagem espiral, ou tunicados para investigar células envolvidas na regeneração e brotamento durante uma grande transição evolutiva da organização biológica: i.e., vida solitária para a vida colonial.

Palestra 2 - Leticia Lotufo
Bioprospecção de substâncias com potencial anticâncer em organismos marinhos.
Os ecossistemas marinhos brasileiros têm uma importância estratégica para o país, e estudos envolvendo a diversidade num sentido amplo são fundamentais para termos a real dimensão da diversidade genética, biológica e química associada a esse ambiente e sua fragilidade. Nesta oportunidade, discutiremos o uso de uma abordagem integrada para a bioprospecção de substâncias com atividade anticâncer a partir de microrganismos marinhos associados a ascídias, corais e ao sedimento marinho. A premissa fundamental compreende que o uso de diferentes estratégias de prospecção, incluindo aquelas dependentes de cultivo (fracionamento guiado pela atividade biológica) e independentes de cultivo (metabolômica e metagenômica), permite um acesso amplo ao potencial biotecnológico abrigado nos organismos bem como, a partir da integração dos dados, permite ainda a descrição de padrões funcionais de organização da diversidade.

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