A ciência e a tecnologia podem ser grandes aliadas da conservação e regeneração do meio ambiente, apoiando o cuidado com espécies de fauna e flora de todo o planeta. No Brasil, equipamentos como drones e aplicativos já são amplamente utilizados para monitorar espécies, recuperar áreas naturais e conectar cientistas e cidadãos aos desafios ambientais. Provas de que o desenvolvimento e a natureza podem – e devem! – andar lado a lado. (Fonte: Portal Terra - 25/02/2025)
Situado em meio ao verde da floresta tropical e do azul-esmeralda do oceano no Litoral Norte do estado de São Paulo, o Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP está comemorando 70 anos de existência. Para celebrar a data, foi lançada a série Brasil Debaixo d’Água – 30 segundos por dia, composta por documentários curtos que retratam a biodiversidade marinha da costa brasileira. Com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), os vídeos estão sendo disponibilizada no Canal do Cebimar no YouTube e no Instagram, com novos episódios sendo publicados duas vezes por semana. (Fonte: Jornal da USP - 25/02/2025)
Salão Verde mostra avanços no monitoramento da “maré vermelha”, a proliferação excessiva de algas que pode provocar riscos à saúde humana e contaminação de peixes e frutos do mar. O fenômeno é cada vez mais frequente no litoral brasileiro diante das mudanças climáticas. Entrevista com Cláudio Barbosa, doutor em sensoriamento remoto (INPE), e André Pardal, biólogo marinho (CEBIMar/USP). Fonte: Salão Verde, Rádio Câmara. https://www.camara.leg.br/radio/programas/1132774-mare-vermelha-monitoramento-e-cuidados/.
Entre os 36 autores está André Morandini, diretor do Centro de Biologia Marinha da USP, que apresenta resultados de estudos apoiados pela FAPESP. (Fonte: Agência FAPESP - 04/02/2024).
Escrito por Aurea M. Ciotti (CEBIMar/USP) e Priscila Lange (UFRJ)
Publicado: 03 Fevereiro 2025
O litoral norte de São Paulo, durante os meses de primavera e verão, pode receber águas bem frias, que têm origem em processos conhecidos como ressurgências costeiras. A ressurgência é o resultado da ação dos ventos e correntes que trazem águas distantes e profundas em direção à superfície e à costa. Além de frias, o que às vezes surpreende quem nada ou mergulha num dia quente de verão, essas águas são ricas em nutrientes e estimulam o crescimento de microalgas marinhas que, assim como as plantas terrestres, realizam fotossíntese. Nesse verão de 2025, a presença de águas frias no litoral norte de São Paulo foi, de fato, notada em alguns locais. Porém, ainda mais surpreendente, foi o aparecimento de extensas manchas vermelhas no mar, conhecidas popularmente como “marés vermelhas”. As marés vermelhas ocorrem quando há um acúmulo elevado de microalgas pigmentadas, alterando a cor da água. A fonte dessa coloração é o conjunto de pigmentos que esses organismos possuem nos cloroplastos dentro das células, que facilitam a absorção de luz para realizar a fotossíntese.
No início de 2025, moradores e turistas de cidades do litoral paulista se assustaram com a coloração avermelhada da água do mar. Mas esta não é a primeira vez que isso acontece no mar paulista. Cientistas afirmam que o fenômeno se trata da maré vermelha. Mas o que significa a constatação deste cenário? (Fonte: Gazeta de São Paulo - 27/01/2025).
Escrito por André Pardal, Ronaldo A. Christofoletti, Áurea M. Ciotti
Publicado: 18 Dezembro 2024
Mudanças climáticas, satélites e as cores do oceano
Nos últimos anos, temos vivenciado e acompanhado relatos sobre as mudanças climáticas em decorrência do aquecimento do planeta. Eventos de inundações, secas, deslizamentos de terra, queimadas e ondas de calor, por exemplo, têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos. Embora seja mais fácil notarmos essas mudanças em terra, onde vivemos, o oceano, que cobre cerca de 70% da superfície do nosso planeta, também está sendo afetado. Em decorrência das mudanças climáticas, atualmente é possível detectar uma crescente elevação do nível do mar, alterações na circulação oceânica, aumentos na temperatura do oceano e acidificação de suas águas. Em especial, estima-se que o oceano armazene cerca de 90% do calor retido na Terra devido ao excesso de gases do efeito estufa! Essa realidade traz grandes desafios para a humanidade devido ao papel fundamental do oceano na provisão de alimentos e matérias-primas, no comércio marítimo e na regulação do clima.
O projeto, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Sebastião e o CEBIMar (Centro de Biologia Marinha da USP), inclui arranjos assinados pela regente Selma Boragian, que também integra o CORALUSP. O repertório da apresentação mistura clássicos populares, como ‘Negro Gato’ (Getúlio Cortês), ‘Chiclete com Banana’ (Jackson do Pandeiro) e ‘Berimbau’ (Baden Powell e Vinicius de Moraes), com canções natalinas, como ‘Merry Cristo’ (Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown). (Fonte: FUNDASS: 17/12/2024).
A pesquisa, desenvolvida em conjunto entre a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense) e o Cebimar/USP (Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo) <a href="/cidades/saosebastiao" rel="noopener" target="_blank">de São Sebastião</a>, mostrou os efeitos da temperatura do oceano, da força das ondas e do volume de água doce que chega ao mar exercem sobre a biodiversidade marinha. (Fonte: Costa Norte - 10/12/2024).
These awards reflect our commitment to empowering taxonomists who are dedicated to identifying and classifying life in our oceans. (Fonte: Ocean Census - 20/11/2024).