Entre os 36 autores está André Morandini, diretor do Centro de Biologia Marinha da USP, que apresenta resultados de estudos apoiados pela FAPESP. (Fonte: Agência FAPESP - 04/02/2024).
Escrito por Aurea M. Ciotti (CEBIMar/USP) e Priscila Lange (UFRJ)
Publicado: 03 Fevereiro 2025
O litoral norte de São Paulo, durante os meses de primavera e verão, pode receber águas bem frias, que têm origem em processos conhecidos como ressurgências costeiras. A ressurgência é o resultado da ação dos ventos e correntes que trazem águas distantes e profundas em direção à superfície e à costa. Além de frias, o que às vezes surpreende quem nada ou mergulha num dia quente de verão, essas águas são ricas em nutrientes e estimulam o crescimento de microalgas marinhas que, assim como as plantas terrestres, realizam fotossíntese. Nesse verão de 2025, a presença de águas frias no litoral norte de São Paulo foi, de fato, notada em alguns locais. Porém, ainda mais surpreendente, foi o aparecimento de extensas manchas vermelhas no mar, conhecidas popularmente como “marés vermelhas”. As marés vermelhas ocorrem quando há um acúmulo elevado de microalgas pigmentadas, alterando a cor da água. A fonte dessa coloração é o conjunto de pigmentos que esses organismos possuem nos cloroplastos dentro das células, que facilitam a absorção de luz para realizar a fotossíntese.
No início de 2025, moradores e turistas de cidades do litoral paulista se assustaram com a coloração avermelhada da água do mar. Mas esta não é a primeira vez que isso acontece no mar paulista. Cientistas afirmam que o fenômeno se trata da maré vermelha. Mas o que significa a constatação deste cenário? (Fonte: Gazeta de São Paulo - 27/01/2025).
Escrito por André Pardal, Ronaldo A. Christofoletti, Áurea M. Ciotti
Publicado: 18 Dezembro 2024
Mudanças climáticas, satélites e as cores do oceano
Nos últimos anos, temos vivenciado e acompanhado relatos sobre as mudanças climáticas em decorrência do aquecimento do planeta. Eventos de inundações, secas, deslizamentos de terra, queimadas e ondas de calor, por exemplo, têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos. Embora seja mais fácil notarmos essas mudanças em terra, onde vivemos, o oceano, que cobre cerca de 70% da superfície do nosso planeta, também está sendo afetado. Em decorrência das mudanças climáticas, atualmente é possível detectar uma crescente elevação do nível do mar, alterações na circulação oceânica, aumentos na temperatura do oceano e acidificação de suas águas. Em especial, estima-se que o oceano armazene cerca de 90% do calor retido na Terra devido ao excesso de gases do efeito estufa! Essa realidade traz grandes desafios para a humanidade devido ao papel fundamental do oceano na provisão de alimentos e matérias-primas, no comércio marítimo e na regulação do clima.
O projeto, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Sebastião e o CEBIMar (Centro de Biologia Marinha da USP), inclui arranjos assinados pela regente Selma Boragian, que também integra o CORALUSP. O repertório da apresentação mistura clássicos populares, como ‘Negro Gato’ (Getúlio Cortês), ‘Chiclete com Banana’ (Jackson do Pandeiro) e ‘Berimbau’ (Baden Powell e Vinicius de Moraes), com canções natalinas, como ‘Merry Cristo’ (Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown). (Fonte: FUNDASS: 17/12/2024).
A pesquisa, desenvolvida em conjunto entre a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense) e o Cebimar/USP (Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo) <a href="/cidades/saosebastiao" rel="noopener" target="_blank">de São Sebastião</a>, mostrou os efeitos da temperatura do oceano, da força das ondas e do volume de água doce que chega ao mar exercem sobre a biodiversidade marinha. (Fonte: Costa Norte - 10/12/2024).
These awards reflect our commitment to empowering taxonomists who are dedicated to identifying and classifying life in our oceans. (Fonte: Ocean Census - 20/11/2024).
E, diferentemente do que alguns fazem crer, estarão em risco se a Petrobras abrir novos poços de petróleo na região. (Fonte: piaui.folha.uol : 25/11/2024).
O estudo é uma espécie de “IBGE da vida marinha”, por avaliar a variação na abundância e no tamanho de organismos em costões rochosos ao longo da costa sudeste do país e permitir fazer a previsão dos impactos que as alterações climáticas podem trazer para esses organismos, segundo os autores do artigo - um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com a Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), o Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP) e com pesquisadores ligados a instituições de pesquisa da China e do Reino Unido, contando com apoio do CNPq e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). (Fonte: GOV.BR - 01/11/2024)
Os cursos "Tópicos de Biologia Marinha" e "Biologia Marinha Básica" irão acontecer no CEBImar em janeiro e fevereiro de 2025. As inscrições vão até 29 de novembro de 2024.