Bela invasora do mar
- Escrito por Clipping
- Fonte: Agência Fapesp
O nome pomposo foi escolhido em homenagem a duas personagens da mitologia grega: Cassiopeia, a rainha da Etiópia que com sua vaidade e arrogância teria provocado a ira das Nereidas, e Andrômeda, sua filha, oferecida em sacrifício a um monstro marinho enviado pelo deus Nereu para castigar o reino etíope. Reservada, Cassiopea andromeda não é como outras espécies de água-viva que saem por aí nadando em busca de comida e de parceiros sexuais.
Fonte: Agência Fapesp, 10 maio
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação precisa ser tratado com mais seriedade
- Escrito por Clipping
- Fonte: Blog da ACIESP
- Data de publicação: 08-05-2016 10:29
A imprensa noticiou um eventual convite ao Bispo Marcos Pereira para assumir o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) em um também eventual governo Michel Temer. O agora Deputado preencheria assim uma cota dedicada ao PRB, partido do qual é Presidente. As primeiras reações demonstraram indignação de alguns partidos (como aparentemente externado pelo PSDB e PSB) e de representantes acadêmicos como SBPC e ACIESP.
A comunidade científica se pergunta: qual é a motivação para uma indicação tão fora de contexto? Qualquer que seja a resposta, ela não é boa para o país. Uma primeira possibilidade é que haja um deliberado ataque ao setor científico e tecnológico nacional. Ciência e religião coexistem como grande forças motrizes das sociedades desde tempos imemoriais. Por muitas vezes tratam e trataram dos mesmos temas, e confrontam-se em explicações sobre fenômenos naturais. Esses confrontos deixam claro que são, em seu âmago, diferentes, seja em suas ontologias (uma física, outra metafísica), seja em sua operacionalização - uma trata de dados materiais obtidos em processos reprodutíveis, outra de crenças imateriais que se baseiam na fé -, e seu desenvolvimento - uma se desenvolve pela quebra de paradigmas, outra tem um dogma central intestável. É evidente que um cientista não é melhor guia o futuro da CNBB outro órgão similar, mas tampouco um religioso de profissão seria adequado para guiar os avanços científicos do país. Uma segunda possibilidade é que a ciência seja simplesmente moeda de troca e barganha política. Neste caso, não há uma questão filosófica maior, e sim a persistência de uma pequenez política que assola nosso país há tempos. A consequência de qualquer uma das possibilidades é condenar o país a pagar caro por atitudes não ponderadas, um país que já sofre com moléstias infecciosas dramáticas, com a destruição de seu meio ambiente, com desastres trágicos em represas, coma falta d’água, estes temas para os quais precisamos de soluções científicas e tecnológicas. Deixamos aqui um apelo aos que têm o poder de decisão – O MCTI é um ministério estratégico para o Brasil e deve ser tratado com seriedade para assegurar o futuro das gerações vindouras.
Antonio Carlos Marques (Professor Titular do Instituto de Biociências e Diretor do Centro de Biologia Marinha da USP)
Marcos Silveira Buckeridge (Professor Associado do Instituto de Biociências da USP e Presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo – ACIESP)
Desastre de Mariana pode ter afetado animais marinhos pouco conhecidos
- Escrito por Clipping
- Fonte: Agência Fapesp
Além de diversas espécies já conhecidas, o desastre ambiental de Mariana, em Minas Gerais, pode ter afetado uma enorme variedade de outros organismos marinhos ainda pouco estudados que ocorriam em regiões atingidas pela lama tóxica vazada da barragem de rejeitos de minério de ferro, que rompeu no início de novembro.
Fonte: Agência Fapesp, 03 maio 2016.
Experiência no cebimar
- Escrito por Clipping
- Fonte: Jornal O Uivo
- Data de publicação: 26-04-2016 10:46
Algo que sempre me atraiu mais do que o aprendizado de Ciências Biológicas dentro da sala de aula (e estou certo de que não sou o único!), foi a parte prática: a mão na massa, o "ver para crer".
Sons submarinos
- Escrito por Clipping
- Fonte: Pesquisa Fapesp
- Data de publicação: 19-04-2016 00:00
Hidrofones revelam a paisagem sonora do fundo do mar
No Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, distante 42 quilômetros da costa, é proibido pescar. O local serve para reprodução de organismos aquáticos e permite-se apenas o mergulho com guias em dias e horários delimitados. Como essa determinação nem sempre é seguida, a equipe do professor Linilson Padovese usa o local para testar um equipamento autônomo de monitoramento acústico submarino instalado no fundo do mar, desenvolvido no Laboratório de Dinâmica e Instrumentação (Ladin) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). Detectamos, por exemplo, o ruído dos motores dos barcos entre 20h30 e 23 horas. Os pescadores chegam, desligam o motor, demoram de duas a três horas e vão embora, diz Padovese.
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