O fitoplâncton e as trocas gasosas entre o oceano e a atmosfera no Atlântico Sul

Variação dos fluxos de CO2 entre o oceano e a atmosfera na região costeira ocidental do oceano Atlântico Sul

O dióxido de carbono (CO2) é um gás presente na atmosfera e colabora com o efeito estufa, que aquece nosso planeta, tornando-o um lugar com temperaturas favoráveis à manutenção da vida. O desenvolvimento humano tem gerado maiores concentrações desse gás na atmosfera, que agora são relacionadas ao aquecimento excessivo da Terra, trazendo consequências prejudiciais para os ecossistemas e organismos que neles habitam. Os oceanos podem absorver boa parte deste gás, já que é um dos ingredientes para a fotossíntese do fitoplâncton. Porém, os oceanos são bastante heterogêneos, tanto em temperatura e salinidade, que afetam a fotossíntese, como em espécies de fitoplâncton. Assim, é importante estudar a relação entre as características de um ambiente marinho e os diferentes organismos do fitoplâncton e sua capacidade de absorver o CO2 atmosférico, principalmente nas regiões costeiras, onde esse conhecimento é carente.

Novo diretor ressalta o papel integrador do Cebimar na Década dos Oceanos

Novos diretores do CEBIMar/USP
Fonte: Jornal da USP
Data de publicação: 19-08-2022 08:24

"A cerimônia de posse de André Carrara Morandini e Áurea Maria Ciotti, diretor e vice-diretora do Centro de Biologia Marinha da USP, foi realizada no dia 18 de agosto"

'“O Cebimar é uma unidade única da USP, não só pelo seu tamanho, mas também pela localização e missão. Somos, em essência, um centro integrador onde pesquisadores, professores e alunos – da casa e de outras unidades da USP – compartilham experiências e atividades que culminam no compartilhamento de conhecimento da biologia marinha voltado para a sociedade”, explicou o novo diretor em seu discurso de posse.' (Jornal da USP, 22 ago. 2022)

As graves consequências ambientais e econômicas da mineração marinha como alternativa para obtenção de um fertilizante

Fonte: Jornal da USP
Data de publicação: 03-08-2022 18:06

"A redução de oferta e encarecimento dos fertilizantes, como consequência da desindustrialização, fechamento das plantas de produção nacionais e da guerra entre Rússia e Ucrânia, têm comprometido a agricultura brasileira e mundial, podendo ser catastrófica para a alimentação global. Entretanto, pressionado para reduzir a dependência do Brasil, setores do governo e empresas apresentaram como sugestão a mineração marinha em grande escala, tendo como alvo extensos recifes de rodolitos da plataforma continental brasileira para uso como matéria-prima na produção de fertilizantes." (Jornal da USP, 03 ago 2022)

Prefeitura de Caraguatatuba recebe educador do CEBIMar para realizar palestra em escola pública municipal

 Palestrante Luciano Abel
Fonte: Prefeitura Municipal de Caraguatatuba
Data de publicação: 18-08-2022 07:40

"Alunos do 6º ano da escola municipal Maria Moraes de Oliveira receberam, na última quarta-feira (17), o biólogo e educador do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) do Litoral Norte, Luciano Douglas dos Santos Abel, para um palestra sobre a diversidade de vida dos oceanos." (Prefeitura Municipal de Caraguatatuba, 18 ago 2022)

Impactos da pesca ilegal em tempos de pandemia

Pesca ilegal

A pesca ilegal representa um dos maiores problemas mundiais ao ameaçar a segurança alimentar, a conservação de organismos marinhos e gerar a perda de milhões de dólares por ano. Apesar dos impactos negativos desta atividade, pouco se conhece sobre seus verdadeiros impactos na biodiversidade, em parte devido à falta de dados disponíveis.

No intento de controlar ações ilegais e reduzir seus efeitos negativos, entidades governamentais têm criado unidades de conservação integral e programas de monitoramento e fiscalização. Infelizmente, menos de 10% das unidades de conservação são efetivas no controle da pesca ilegal, em parte devido à falta de financiamento e pessoal capacitado para realizar fiscalização. O problema foi agravado durante a pandemia de COVID-19, quando oficiais, turistas e pesquisadores reduziram suas atividades em unidades de conservação devido às normas de distanciamento social sugeridas pela organização mundial da saúde.