A biodiversidade de peixes da APA Baía das Tartarugas

Pesquisadores do CEBIMar-USP, da UFES e do NUPEM/UFRJ publicaram a primeira lista de espécies de peixes da APA Baía das Tartarugas e suas adjacências.

A Baía das Tartarugas está localizada em Vitória-ES, e recebe esse nome devido à grande quantidade de juvenis de Tartaruga-verde (Chelonia mydas) que aparecem por lá. A APA possui uma grande diversidade de ambientes, como estuários, recifes rochosos, praias arenosas e poças de maré. Além disso, a área está localizada no meio de uma região de transição biogeográfica, formando um ecótono de espécies marinhas do norte e do sul do país.

Aquecimento global é a principal causa da morte dos recifes de corais

Fonte: Jornalismo IESB
Data de publicação: 10-05-2022 07:07

"As ondas de calor geram danos no aparato fotossintético das zooxantelas, e a partir disso, elas passam a liberar grandes quantidades de espécies reativas de oxigênio que vão se difundem para otecido do coral hospedeiro, e como uma forma de se defesa diante desse estressor ele expulsa essas zooxantelas para erradicar essa fonte geradora de espécies reativas de oxigênio, explica detalhadamente o professor do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP e pesquisador associado do Projeto Coral Vivo, Samuel Faria." (Jornalismo IESB, 05 maio 2022)

A influência da acessibilidade humana na conservação de áreas recifais

Recifes da Ilha Guarita

Pesquisadores analisam diferentes níveis de restrição do acesso humano em áreas de conservação de recifes de coral.

Desde 1983, o Arquipélago de Abrolhos faz parte de um Parque Nacional Marinho, uma Área Marinha Protegida (AMP) que restringe a pesca e regula atividades de turismo. Este santuário marinho abriga um dos recifes de coral mais biodiversos do Atlântico Sul, e cuida para que que as atividades humanas não afetem negativamente as comunidades de peixes recifais e a cobertura bentônica local.

Para analisar a eficácia do método de conservação das AMPs e seus diferentes níveis de restrição de acesso nas ilhas (1), foi formada uma equipe de pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo e do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo, com ampla experiência em ecologia marinha - principalmente de peixes recifais. Foram necessárias quatro expedições que contaram com muitas parcerias e colaborações locais e internacionais.

Espécie nova de água-viva é batizada em homenagem ao Centro de Biologia Marinha da USP

Aurelia cebimarensis
Fonte: Jornal da USP
Data de publicação: 08-04-2022 08:38

"Do tipo medusa-da-lua, “Aurelia cebimarensis” é uma das dez novas espécies descritas por estudo que analisou geneticamente amostras de vários países." (Jornal da USP, 08 abr 2022)

Corais brasileiros recorrem a "jeitinho" para resistir ao aquecimento dos oceanos

Fonte: Jornal da USP
Data de publicação: 15-03-2022 09:25

"Segundo Samuel Coelho de Faria, professor do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP e pesquisador associado do Projeto Coral Vivo, capacidade de plasticidade dos corais brasileiros é um ‘jeitinho' da nossa fauna coralínea de serem tolerantes às mudanças climáticas." (Jornal da USP, 15 mar 2022)