Maré Vermelha no Litoral Norte de SP em janeiro de 2025 - PARTE 1
- Escrito por Aurea M. Ciotti (CEBIMar/USP) e Priscila Lange (UFRJ)
O litoral norte de São Paulo, durante os meses de primavera e verão, pode receber águas bem frias, que têm origem em processos conhecidos como ressurgências costeiras. A ressurgência é o resultado da ação dos ventos e correntes que trazem águas distantes e profundas em direção à superfície e à costa. Além de frias, o que às vezes surpreende quem nada ou mergulha num dia quente de verão, essas águas são ricas em nutrientes e estimulam o crescimento de microalgas marinhas que, assim como as plantas terrestres, realizam fotossíntese. Nesse verão de 2025, a presença de águas frias no litoral norte de São Paulo foi, de fato, notada em alguns locais. Porém, ainda mais surpreendente, foi o aparecimento de extensas manchas vermelhas no mar, conhecidas popularmente como “marés vermelhas”. As marés vermelhas ocorrem quando há um acúmulo elevado de microalgas pigmentadas, alterando a cor da água. A fonte dessa coloração é o conjunto de pigmentos que esses organismos possuem nos cloroplastos dentro das células, que facilitam a absorção de luz para realizar a fotossíntese.
O que é maré vermelha, fenômeno que pinta águas no litoral de SP
- Escrito por CLIPING
- Fonte: Gazeta de São Paulo
- Data de publicação: 27-01-2025 07:25
No início de 2025, moradores e turistas de cidades do litoral paulista se assustaram com a coloração avermelhada da água do mar. Mas esta não é a primeira vez que isso acontece no mar paulista. Cientistas afirmam que o fenômeno se trata da maré vermelha. Mas o que significa a constatação deste cenário? (Fonte: Gazeta de São Paulo - 27/01/2025).
São Sebastião celebra o Natal com apresentações artísticas e oficina de cerâmica na Rua da Praia
- Escrito por CLIPPING
- Fonte: FUNDASS
- Data de publicação: 17-12-2024 08:23
O projeto, fruto de uma parceria entre a Prefeitura de São Sebastião e o CEBIMar (Centro de Biologia Marinha da USP), inclui arranjos assinados pela regente Selma Boragian, que também integra o CORALUSP. O repertório da apresentação mistura clássicos populares, como ‘Negro Gato’ (Getúlio Cortês), ‘Chiclete com Banana’ (Jackson do Pandeiro) e ‘Berimbau’ (Baden Powell e Vinicius de Moraes), com canções natalinas, como ‘Merry Cristo’ (Marisa Monte, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown). (Fonte: FUNDASS: 17/12/2024).
Conheça o PACE: novo satélite auxiliará nos estudos sobre as mudanças climáticas no oceano
- Escrito por André Pardal, Ronaldo A. Christofoletti, Áurea M. Ciotti
Mudanças climáticas, satélites e as cores do oceano
Nos últimos anos, temos vivenciado e acompanhado relatos sobre as mudanças climáticas em decorrência do aquecimento do planeta. Eventos de inundações, secas, deslizamentos de terra, queimadas e ondas de calor, por exemplo, têm se tornado cada vez mais frequentes e intensos. Embora seja mais fácil notarmos essas mudanças em terra, onde vivemos, o oceano, que cobre cerca de 70% da superfície do nosso planeta, também está sendo afetado. Em decorrência das mudanças climáticas, atualmente é possível detectar uma crescente elevação do nível do mar, alterações na circulação oceânica, aumentos na temperatura do oceano e acidificação de suas águas. Em especial, estima-se que o oceano armazene cerca de 90% do calor retido na Terra devido ao excesso de gases do efeito estufa! Essa realidade traz grandes desafios para a humanidade devido ao papel fundamental do oceano na provisão de alimentos e matérias-primas, no comércio marítimo e na regulação do clima.
"IBGE da vida marinha": estudo inédito no mar revela potenciais impactos da mudança do clima
- Escrito por CLIPPING
- Fonte: Costa Norte
- Data de publicação: 10-12-2024 09:21
A pesquisa, desenvolvida em conjunto entre a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense) e o Cebimar/USP (Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo) <a href="/cidades/saosebastiao" rel="noopener" target="_blank">de São Sebastião</a>, mostrou os efeitos da temperatura do oceano, da força das ondas e do volume de água doce que chega ao mar exercem sobre a biodiversidade marinha. (Fonte: Costa Norte - 10/12/2024).
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