Artigos de divulgação e educação científica
Recifes de coral e branqueamento
- Escrito por Alvaro Esteves Migotto

Uma associação extremamente importante para os recifes-de-coral é a simbiose que ocorre entre as espécies de corais e microalgas conhecidas como zooxantelas. Essas algas vivem no interior dos tecidos dos corais construtores dos recifes, realizando fotossíntese e liberando para os corais compostos orgânicos nutritivos. Por sua vez, as zooxantelas sobrevivem e crescem utilizando os produtos gerados pelo metabolismo do coral, como gás carbônico, compostos nitrogenados e fósforo. As necessidades nutricionais dos corais são em grande parte supridas pelas zooxantelas. Elas estão também envolvidas na secreção de cálcio e formação do esqueleto do coral. Apesar de espécies de corais serem encontradas praticamente em todos os oceanos e latitudes, as espécies construtoras de recifes (corais hermatípicos) estão restritas às regiões tropicais e subtropicais. Os recifes necessitam, geralmente, de águas quentes (25 – 30oC) e claras, longe da influência de água doce. A poluição (esgoto doméstico, vazamento de petróleo etc.) e sedimentação (sedimentos terrígenos levados para o mar devido ao desmatamento e movimentações de terra) põem em risco muitos recifes de corais, incluindo os inúmeros outros organismos que deles dependem (inclusive comunidades humanas que vivem da pesca e coleta de animais marinhos recifais).
Foto: Coral Madracis decactis
Desenvolvimento embrionário dos ouriços-do-mar
- Escrito por Alvaro Esteves Migotto e Valéria Prospéri
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Espécies de ouriços-do-mar encontradas na região de São Sebastião
No infralitoral raso da região de São Sebastião são encontradas cinco espécies de ouriços do mar: Echinometra lucunter, Arbacia lixula, Paracentrotus gaimardi, Lytechinus variegatus e Eucidaris tribuloides.
Excursão à praia: passeio ou aula ?
- Escrito por Alvaro E. Migotto e Patricia R. Blauth
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A Idéia
Comumente uma excursão à praia com alunos é encarada como uma atividade extra, dispensável, sem conotação educacional mais profunda.
Essa idéia não é muito disparatada pois quem já teve a oportunidade de acompanhar um desses grupos em excursão deve ter notado a folia, a freqüente desordem. Muitos professores nem se arriscam, pois, não sabendo bem o que fazer na praia, temem o caos.
Tendo essa preocupação em mente, apresentamos uma proposta de como essa atividade pode ser abordada, de modo a trazer grande satisfação para todo o grupo.
Elefante marinho
- Escrito por Valéria Flora Hadel
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Classificação Zoológica
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Phocidae
Gênero e espécie: Mirounga leonina Linnaeus (1758)
Existem duas espécies de elefantes marinhos, uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul. Ambas pertencem à família Phocidae e distinguem-se dos integrantes da família Otariidae (focas, leões e lobos marinhos, p. ex.) por não possuírem orelhas e por locomoverem-se em terra apoiando-se na superfície ventral e não nas nadadeiras.
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