Espécies invasoras ameaçam a biodiversidade da costa brasileira

Fonte: Veja
Data de publicação: 23-06-2021 07:34

"O peixe-leão se junta a outro ser que preocupa os pesquisadores há tempos: o coral-sol, uma praga que compete e leva as espécies nativas à morte. “Atualmente, as duas espécies que foram introduzidas no Brasil estão distribuídas de forma descontínua ao longo da costa, desde Fortaleza até Santa Catarina. Elas ocorrem principalmente em ilhas e substratos artificiais, como naufrágios e estruturas associadas à exploração de gás e petróleo, mas também são registradas em costões rochosos de regiões costeiras”, afirmaram a bióloga Kátia Capel, do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da USP, e o oceanógrafo Marcelo Kitahara, professor do Departamento de Ciências do Mar (DCMar) da UNIFESP." Clipping de Veja.

Uma nova metodologia de baixo custo para caracterização da biodiversidade em ecossistemas recifais rasos e fundos

Banco de esponjas aos 50 metros de profundidade

Estudo caracteriza áreas profundas pouco conhecidas da costa da Paraíba e enfatiza a importância de trabalhos dessa natureza para o entendimento das comunidades recifais ao longo da plataforma brasileira.

Estudos sobre ecologia de ecossistemas recifais são geralmente realizados em profundidades rasas (< 30m) fazendo com que ambientes mais profundos (chamados recifes mesofóticos) sejam muitas vezes desconhecidos. Isso ocorre pelas dificuldades logísticas e financeiras, uma vez que para acessar tais profundidades se faz necessário a utilização de submersíveis remotos ou mergulhos técnicos. Assim, pesquisadores da UFPB e USP desenvolveram um sistema de filmagem de baixo custo que permite a coleta de dados sobre comunidades recifais em áreas rasas e mesofóticas.

"Brasil é o primeiro do mundo em potencial de descoberta de espécies, diz estudo"

Fonte: Correio Brasiliense
Data de publicação: 07-06-2021 23:00

"O processo para identificar e catalogar novas espécies de fauna e flora exige conhecimento técnico apurado e muita experiência com a biodiversidade existente em determinados locais. Só assim é possível diferenciar espécies mais raras e as mais comuns, explica Hudson Pinheiro, cientista do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP) e mergulhador profundo da Academia de Ciências da Califórnia." Clipping de Correio Brasiliense.

Nenhuma defesa é 100% eficaz: micropredação do nudibrânquio Spurilla braziliana pela aranha-do-mar Pigrogromitus timsanus

Spurilla braziliana

Os nudibrânquios, popularmente conhecidos como lesmas marinhas, são moluscos gastrópodes sem concha quando adultos. A ausência da concha pode dar a impressão de que são animais frágeis e desprotegidos, quando na verdade possuem um variado e eficiente arsenal contra predadores: defesas químicas; coloração de advertência; mimetismo; incorporação e utilização de estruturas e toxinas das presas para a sua própria proteção, entre outros. Ao que tudo indica, essas estratégias são bastante eficientes, uma vez que os nudibrânquios são raramente predados. Porém, mesmo sendo poucos, os predadores existem, como alguns crustáceos, outros gastrópodes e picnogônidos – popularmente conhecidos como “aranhas-do-mar”.

"Choro salgado: mais poluição no mar capixaba"

Fonte: ESHoje
Data de publicação: 05-06-2021 07:04

"O diretor da associação [Voz da Natureza] e cientista do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (CEBIMar/USP), Hudson Tercio Pinheiro, afirma que atualmente a Voz da Natureza tem diversas iniciativas em andamento como o projeto de Monitores Marinhos (Momar) e pesquisas relacionadas aos fatores de impactos humanos nos ambientes costeiros, assim como a recuperação de ambientes já degradados e a criação de unidades de conservação nas ilhas costeiras da região." Clipping de ESHoje.