Estudo dos oceanos a partir do espaço permite maior compreensão do ambiente marinho

Fonte: Jornal da USP
Data de publicação: 03-11-2020 10:23

De acordo com Áurea Maria Ciotti, a combinação entre astronomia e oceanografia, por meio dos satélites, permite aprofundar estudo dos oceanos

Novo Portal de Serviços Computacionais integra todos os sistemas da USP

Fonte: Jornal da USP
Data de publicação: 28-10-2020 14:06

Sistema foi lançado oficialmente no dia 27 de outubro em cerimônia virtual que contou com a presença de dirigentes da Universidade

Cientistas criam estrutura para enxertos ósseos com esponjas marinhas

Fonte: UOL
Data de publicação: 10-09-2020 08:37

"Um grupo de pesquisa coordenado por Ana Claudia Renno e Renata Neves Granito, ligado ao Labetec (Laboratório de Biomateriais e Engenharia de Tecidos) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), conseguiu extrair colágeno e biossílica de esponjas marinhas e com eles desenvolver uma membrana para reparo de queimaduras e úlceras da pele e uma estrutura para enxertos ósseos. O projeto tem apoio da Fapesp."

E conhecereis a verdade de Fleck, e essa vos libertará

Professor Ludwik Fleck (1896 - 1961). Imagem de fleckzentrum.ethz.ch.
Professor Ludwik Fleck (1896 - 1961). Imagem de fleckzentrum.ethz.ch.

A nossa ciência contemporânea, muito especialmente a ciência brasileira, vem confrontando uma crise pública da verdade. Segundo o jornal Folha de São Paulo, entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018 (período precedente às eleições presidenciais), páginas de notícias falsas e sensacionalistas chegaram a uma taxa de interações aumentada em quase 62%, enquanto que o jornalismo profissional perdeu 17%. Notícias espúrias, no entanto, não são exclusivas das mídias digitais, mas também emblemáticas do Palácio do Planalto ao Kremlin e Salão Oval, ambientes esses que criam e movimentam o nocivo mercado das fake news diante de assuntos como a efetividade das vacinas, o uso de medicamentos ou as mudanças climáticas. Qual a lógica em se advogar por medicamentos sem comprovação científica e atacar a eficácia das vacinas já histórica e cientificamente validada? Quais as razões para a liberação de centenas de agrotóxicos, para o flerte deliberado com companhias de mineração e para a desestruturação de órgãos ambientais?

As diversas formas reprodutivas e de ciclo de vida que fazem do coral-sol uma espécie invasora bem-sucedida

Tubastraea coccinea, o popular coral-sol, está entre as espécies invasoras mais bem-sucedidas da atualidade. Nativo da região indo-pacífica (Fenner & Banks 2004), T. coccinea foi introduzido no oceano Atlântico na década de 1940 e desde então tem expandido sua área de ocorrência (Caribe, Golfo do México e Atlântico Sudoeste), sendo atualmente considerado o coral de águas rasas com maior distribuição geográfica conhecida (Creed et al. 2017). No Brasil, T. coccinea foi primeiramente identificado em plataformas de petróleo na Bacia de Campos, Rio de Janeiro, no final da década de 1980 (Castro & Pires 2001), e hoje é reportado em mais de 3.500 km da costa brasileira (de Sergipe à Santa Catarina; Oigman-Pszczol et al. 2017), onde impacta negativamente as comunidades bentônicas (Creed 2006). Além de poder alcançar até 100% de área de cobertura (Mantelatto et al. 2011), o coral-sol compete com espécies nativas (e.g., Palythoa caribaeorum - Luz & Kitahara, 2017) e endêmicas do Brasil, como o coral-cérebro Mussismilia hispida (Lages et al. 2011; Riul et al. 2013; Santos et al. 2013; Miranda et al. 2016).

coralsolO coral-sol pode dominar quase que por completo certas áreas do substrato rochoso, como ocorre na Ilha de Búzios, no litoral norte de São Paulo  - Foto Leo Francini.