Marta Vannucci: uma vida dedicada às Ciências Marinhas
- Escrito por Alvaro Esteves Migotto
O CEBIMar manifesta seu pesar pelo falecimento da Dra Marta Vannucci (10/5/1921-15/1/2021), docente aposentada do Instituto Oceanográfico da USP. As Ciências Marinhas, principalmente a Oceanografia brasileira e paulista, devem muito ao caminho trilhado por ela na década de 1950 com a criação do Instituto Oceanográfico da USP. Formada em história natural pela USP e doutora em zoologia pelo Departamento de Zoologia dessa instituição, foi uma pioneira no estudo do plâncton marinho, sobretudo das águas-vivas, tendo trilhado uma longa e brilhante trajetória acadêmica e científica, no Brasil e no exterior. Foi a 1ª mulher a se tornar membro da categoria associado da Academia Brasileira de Ciências e a ocupar a Diretoria do Instituto Oceanográfico. Seu legado é uma inspiração para jovens cientistas e amantes do mar.
Nova regulamentação para recifes artificiais flexibiliza regras e deixa lacunas
- Escrito por Clipping
- Fonte: O Eco
- Data de publicação: 07-01-2021 08:13
Publicada no apagar das luzes de 2020, a Instrução Normativa nº 28, que estabelece os critérios para implantação de recifes artificiais nas águas brasileiras, flexibiliza as regras do jogo e deixa lacunas importantes no tema.
Esqueletos brancos: os recifes de coral brasileiros vão sobreviver ao caos climático?
- Escrito por Clipping
- Fonte: Revista Piauí
- Data de publicação: 01-01-2021 10:22
"O fato de os recifes brasileiros serem menos suscetíveis ao branqueamento não quer dizer que estejam imunes aos efeitos do aquecimento global, segundo o pesquisador Ronaldo Francini Filho, coautor do trabalho sobre a teoria do refúgio e professor do Centro de Biologia Marinha (Cebimar) da USP, em São Sebastião. “Se aquecer demais, pode morrer muita coisa, sim. Nenhum refúgio é imune; eles são apenas menos suscetíveis”, como diz o título do estudo, ressalta ele. O professor Guilherme Longo, da UFRN, acredita que esse trabalho está sendo mal interpretado pelos colegas. “Ninguém está dizendo que os bichos não vão branquear e que eles não vão sofrer. Mas que nossa fauna tem uma taxa de recuperação maior, isso é fato.”
Tenure-track Assistant Professor position in Marine Biology - University of Alabama
- Escrito por CEBIMar Notícias
The Department of Biological Sciences at The University of Alabama, Tuscaloosa invites applications for a full-time (9 month) tenure-track Assistant Professor position in Marine Biology to begin Fall 2021.
Futuro do ameaçado budião-azul depende de manejo de pesca
- Escrito por Natália Roos (UFRN).
Estudo mostra declínio do budião-azul (Scarus trispinosus) em Abrolhos, BA, e indica necessidade de estratégias adicionais de proteção e manejo, que devem abranger áreas marinhas além das protegidas.
Foto: Ronaldo Francini-Filho (CEBIMar/USP).
Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) são amplamente reconhecidas por conservarem e restaurarem a biodiversidade marinha, focando em áreas de alta biodiversidade, e que servem para reprodução e como berçário de espécies marinhas. No entanto, as AMPs perdem sua eficiência se os impactos no entorno não forem regulados através de medidas complementares de conservação, como o manejo de pesca.
Um novo mapa para a conservação marinha no Brasil
- Escrito por Clipping
- Fonte: Jornal da USP
- Data de publicação: 06-11-2020 10:21
Estudo identifica áreas prioritárias para a proteção da biodiversidade em águas costeiras e oceânicas do País.
Estudo dos oceanos a partir do espaço permite maior compreensão do ambiente marinho
- Escrito por Clipping
- Fonte: Jornal da USP
- Data de publicação: 03-11-2020 10:23
De acordo com Áurea Maria Ciotti, a combinação entre astronomia e oceanografia, por meio dos satélites, permite aprofundar estudo dos oceanos
E conhecereis a verdade de Fleck, e essa vos libertará
- Escrito por Samuel Coelho de Faria

A nossa ciência contemporânea, muito especialmente a ciência brasileira, vem confrontando uma crise pública da verdade. Segundo o jornal Folha de São Paulo, entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018 (período precedente às eleições presidenciais), páginas de notícias falsas e sensacionalistas chegaram a uma taxa de interações aumentada em quase 62%, enquanto que o jornalismo profissional perdeu 17%. Notícias espúrias, no entanto, não são exclusivas das mídias digitais, mas também emblemáticas do Palácio do Planalto ao Kremlin e Salão Oval, ambientes esses que criam e movimentam o nocivo mercado das fake news diante de assuntos como a efetividade das vacinas, o uso de medicamentos ou as mudanças climáticas. Qual a lógica em se advogar por medicamentos sem comprovação científica e atacar a eficácia das vacinas já histórica e cientificamente validada? Quais as razões para a liberação de centenas de agrotóxicos, para o flerte deliberado com companhias de mineração e para a desestruturação de órgãos ambientais?
Cientistas criam estrutura para enxertos ósseos com esponjas marinhas
- Escrito por Clipping
- Fonte: UOL
- Data de publicação: 10-09-2020 08:37
"Um grupo de pesquisa coordenado por Ana Claudia Renno e Renata Neves Granito, ligado ao Labetec (Laboratório de Biomateriais e Engenharia de Tecidos) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), conseguiu extrair colágeno e biossílica de esponjas marinhas e com eles desenvolver uma membrana para reparo de queimaduras e úlceras da pele e uma estrutura para enxertos ósseos. O projeto tem apoio da Fapesp."
As diversas formas reprodutivas e de ciclo de vida que fazem do coral-sol uma espécie invasora bem-sucedida
- Escrito por Bruna Luz
Tubastraea coccinea, o popular coral-sol, está entre as espécies invasoras mais bem-sucedidas da atualidade. Nativo da região indo-pacífica (Fenner & Banks 2004), T. coccinea foi introduzido no oceano Atlântico na década de 1940 e desde então tem expandido sua área de ocorrência (Caribe, Golfo do México e Atlântico Sudoeste), sendo atualmente considerado o coral de águas rasas com maior distribuição geográfica conhecida (Creed et al. 2017). No Brasil, T. coccinea foi primeiramente identificado em plataformas de petróleo na Bacia de Campos, Rio de Janeiro, no final da década de 1980 (Castro & Pires 2001), e hoje é reportado em mais de 3.500 km da costa brasileira (de Sergipe à Santa Catarina; Oigman-Pszczol et al. 2017), onde impacta negativamente as comunidades bentônicas (Creed 2006). Além de poder alcançar até 100% de área de cobertura (Mantelatto et al. 2011), o coral-sol compete com espécies nativas (e.g., Palythoa caribaeorum - Luz & Kitahara, 2017) e endêmicas do Brasil, como o coral-cérebro Mussismilia hispida (Lages et al. 2011; Riul et al. 2013; Santos et al. 2013; Miranda et al. 2016).
O coral-sol pode dominar quase que por completo certas áreas do substrato rochoso, como ocorre na Ilha de Búzios, no litoral norte de São Paulo - Foto Leo Francini.
PRP/USP divulga material e cursos sobre "Ciência Aberta"
- Escrito por Virginia Castilho
A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), desde o ano passado, tem trazido à discussão o tema da "Ciência Aberta", tendo organizado dois Workshops que podem ser acessados na íntegra através do site https://prp.usp.br/usp-ciencia-aberta/.
No intuito de continuar as discussões sobre o tema, a PRP/USP divulgou um documento (clique para ver o texto completo) com um resumo de suas ações voltadas para a promoção da "Ciência Aberta" até o momento.
No documento, a PRP também sugere cursos de capacitação disponibilizados pela FIOCRUZ e desenvolvidos em parceria com a Universidade do Minho. Os cursos abordam o conceito e o histórico de "Ciência Aberta", a questão dos direitos autorais e do acesso aos dados.
Os cursos estão disponíveis gratuitamente em https://campusvirtual.fiocruz.br/portal/inscricao-selecao e são destinados a professores, pesquisadores, pós-graduandos e qualquer pessoa interessada no assunto.
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